Jornalista (hoje desempregado), iniciou a sua carreira há 25 anos em "O Primeiro de Janeiro", passando depois pela "Gazeta dos Desportos", tendo regresso à casa mãe, como editor do desporto. Passou ainda por "O Comércio do Porto", "Jornal de Ovar", onde foi chefe de Redação, jornal e rádio "Voz de Esmoriz", e, ultimamente, diretor do jornal "Bonfim Actual".
Escrevo de Lisboa, mas sou natural do Funchal. Quero dar os meus parabéns ao vosso jornal, e à maneira como trataram a questão relacionada com o buraco na Madeira e, principalmente, o retrato que fazem de João Jardim.
Ele é aquilo que vocês escrevem e mais alguma coisa. Se vivo e trabalho em Lisboa é porque tive a oportunidade, há quinze anos, de fugir da minha terra, só para não aturar o tal "ditador-democrático".
Na minha terra ainda há muita gente cobardola e tem medo de falar sobre o que sente na pele, e que aquele indivíduo fez e vai fazendo, já com os dias contados.
Parece que foi ontem, mas já passaram dez anos. No dia 11 de setembro de 2001 trabalhava na Rádio Voz de Esmoriz. Na altura do primeiro atentado a uma das Torres Gémeas estava a almoçar. Atento e estupefacto assisti, pelo noticiário da TVI, a tudo o que estava a acontecer, sem saber na realidade o que se passava. Pouco tempo depois e conformando-se ter sido um atentado terrorista, depois de um segundo avião ter embatido na outra torre, corri para a redação da Rádio. Na altura estava no ar um programa (gravado) do meu amigo José Maria Monteiro. Liguei-lhe a pedir para interromper o mesmo e a espaços dar notícias de tudo o que estava a acontecer. Ele aceitou. O nervosismo era grande. Sabia que estava a acontecer algo de muito grave para a humanidade. E o nervosismo foi tal que me esqueci de pedir autorização ao meu chefe, hoje nosso colaborador e amigo, Florindo Pinto, para interromper a emissão. Levei um bate-barbas daqueles, até porque ele próprio também ainda não sabia em concreto a dimensão de tudo o que estava a acontecer. Seja como for, muitas pessoas ficaram a saber do trágico ato terrorista através da nossa rádio. Florindo compreendeu a situação. A RVE deve com certeza ainda ter esse registo. Este trágico acontecimento, como o da tragégia da ponte de entre-os-rios, que dei em direto e minutos depois do acontecimento - após uma habitual ronda pelos bombeiros, marcaram a minha carreira profissional. Jamais esquecerei estes dois momentos...
Adicionado: September 11, 2011
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Nome: José Gonçalves
De: Diretor - Etc e Tal Email: Contacto
Caro(a)s Leitore(a)s e Colaboradore(a)s
Se ainda há poucos dias enaltecia o facto de termos atingido as 19 mil visitas, agora, venho dar a conhecer o recorde de todos os recordes desde que o nosso jornal se encontra on-line: mais 650 visitas em... dois dias.
A todos. Àqueles que nos lêem periodicamente. Aos que agora conheceram o nosso jornal. A todo o pessoal que aqui colabora. Um muito, mas muito obrigado.
O Diretor
José Gonçalves
Adicionado: September 7, 2011
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Nome: Celeste Reis
De: Gondomar
Isto são recordes em cima de recordes em termos de visitas. PARABÉNS Zé! PARABÉNS A TODOS deste "Etc e Tal".
Infelizmente não poderei estar presente no "Pão com... Poesia e Música" pois estou a trabalhar. Mas também gostava muito de conhecer a Maria de Lourdes.
Fica para a próxima. Agora, em termos de cordes de audiência... fiquei surpreenida... 600 visitas em dois dias... É OBRA!
Adicionado: September 7, 2011
Post 190 Inserido por
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Nome: Manuel Silva
De: Montijo
Caro director
O "Etc e Tal" continua a pautar os seus trabalhos pela excelência. Parabéns a si e a toda a sua equipa de colaboradores.